DICAS DE ASSEDIO MORAL PARA EMPREGADAS DOMÉSTICAS
DICAS DE ASSEDIO MORAL PARA EMPREGADAS DOMÉSTICAS
Assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a
situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a
jornada de trabalho e no exercício de suas funções.
Vou citar um caso que ocorreu
em um condomínio de luxo onde as empregadas domésticas são obrigadas a entrar e
sair do prédio pela garagem. Essa mudança ocorreu entre os moradores e a
empresa que administra o condomínio.
“É humilhante entrar pela
garagem do condomínio. Isso é pior do que cachorro. Se bem que os cachorros do condomínio
só andam no elevador social. Nós temos é que entrar pela garagem. Agora mesmo
eu vou saí por ela. Essa determinação vai continuar até quando os moradores
tiverem outra reunião e decidir se continua ou não”, lamenta a funcionária.
Histórias cruzadas, filme, que trata sobre preconceito,
racismo, humilhação e desumanidade das empregadas domésticas. A história ocorre
no Mississipi, década de 1960 quando a divisão entre negros e brancos era
acentuada pelo apartheid. Banheiros, filmes, locais separados para “ colored” e
“White”. No Sul dos Estados Unidos o racismo era mais acirrado.
Podemos perceber que o empregado doméstico
é um poço de desigualdade de todos os tipos. A esmagadora maioria de trabalhadores
da categoria é formada por mulheres, o que denota uma desigualdade de gênero.
Entre elas, a maior parcela é formada por mulheres negras, nordestina (estudo
realizado em São Paulo). Estando presente a questão da raça todas elas também
pertencem a uma classe econômica mais baixa, e a humilhação e o preconceito
aparecem em decorrência de todos esses tipos de preconceito.
O assédio moral gera uma cadeia de eventos
que tende a se justificar e ser tida como normal, ou seja: ele gera medo e, por
fim, gera conivência por parte das próprias vítimas que, aos poucos, vai sendo
esmagada emocionalmente. “O assédio moral é uma forma de violência psicológica
reiterada: um veneno que sutilmente intoxica a vítima, até fazê-lo pedir
demissão por se achar absolutamente incompetente para continuar o
desenvolvimento do seu trabalho”.
Eis a principal característica do abuso:
humilhação (sob várias formas, sutis ou não) praticada repetidamente contra a empregada doméstica. A parti desse limite, o
que seria apenas uma exigência ríspida ou uma brincadeira, vira um crime que
pode ser punido com até dois anos de prisão e multa (conforme o artigo 136-A do
novo Código Penal Brasileiro).
Mas como enquadrar o agressor sem saber
sequer como provar a sua conduta, se muitas vezes a reação da vítima não
é outra senão silenciar?
A prova do assédio moral é normalmente
testemunhal, mas pode também ser feita por meio da apresentação de documentos –
como e-mails- ou gravações que comprovem o comportamento do assediador, mas
lembre-se você pode gravar uma conversa da qual você faz parte, não é ilegal.
Um conselho, é bom consultar um advogado antes de fazer uma escuta.
Outra alternativa para quem não pretende se
arriscar muito para conseguir provas é pedir um auxílio de um psicólogo
especializado em problemas relacionados ao trabalho que ajuda tanto na
comprovação do assédio como na superação do problema.
O Ministério do Trabalho é Emprego define
assédio moral como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, escritos,
comportamento, atitude, etc.) que, intencional e frequentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica
de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.
Portanto, o assédio moral é um problema
sério que atinge insidiosamente a
vítima, produzindo tanto danos psicológicos quanto patologias físicas, como
tremores, náuseas e enxaquecas e que deve ser extiguida da face da terra.
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