O que são os alimentos transgênicos e quais os seus riscos
O que são os alimentos transgênicos e quais os seus
riscos
CONCEITO: são alimentos modificados geneticamente
com a alteração do código genético, isto é, é inserido no organismos genes
proveniente de outro. Esse procedimento pode ser feito até mesmo entre
organismos de espécies diferentes (inserção de um gene de um vírus em uma
planta, por exemplo) . O procedimento pode ser realizado com plantas, animais e
micro-organismos.
RISCOS PARA A AGRICULTURA: as espécies transgênicas
são protegidas por patentes, o que significa que o agricultor que decidir
utilizá-las (se autorizadas no Brasil), terá de pagar royalties para a empresa
detentora da tecnologia. A consequência mais imediata será o aumento da dependência
do agricultor das empresas transnacionais do setor. Isto por que, por regra
contratual, o agricultor não pode utilizar as sementes do plantio anterior,
assim terá que comprar as sementes transgênicas a cada safra. Além disso, é
muito difícil o agricultor “se livrar” totalmente das plantas transgênicas, o
que pode ocorrer com qualquer plantação, já que, caso ele não queira mais
plantá-las, a chance de ainda nascer uma planta transgênica na plantação
convencional existe. Caso isso ocorra, ele poderá ser compelido a pagar uma
multa e mais royalties.
Além disso, existe o risco da contaminação. A
contaminação pode ocorrer por meio de insetos ou até mesmo por meio do vento. É
o caso do milho. Assim, se não existir um espaçamento adequado entre as
lavouras transgênicas e convencionais, a contaminação pode ocorrer, pegando de
surpresa o agricultor no momento da venda. Ocorre com freqüência a perda de
contrato desses agricultores, já que o comprador estava interessado em um
produto não transgênico.
RISCOS PARA A SAÚDE: são vários e graves os riscos
potenciais, tendo os cientistas apontado como os principais deles:
1. Aumento das alergias
Quando se insere um gene de um ser em outro, novos
compostos podem ser formados nesse organismo, como proteínas e aminoácidos. Se
este organismo modificado geneticamente for um alimento, seu consumo pode
provocar alergias em parcelas significativas da população, por causa dessas
novas substâncias. Por exemplo, no Instituto de Nutrição de York, Inglaterra,
em 1999, uma pesquisa constatou o aumento de 50% na alergia a produtos à base
de soja, afirmando que o resultado poderia ser atribuído ao consumo de soja
geneticamente modificada.
Outra preocupação é que se o gene de uma espécie que provoca
alergia em algumas pessoas for usado para criar um produto transgênico, esse
novo produto também pode causar alergias, porque há uma transferência das
características daquela espécie. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos:
reações em pessoas alérgicas impediram a comercialização de uma soja que
possuía gene de castanha-do-pará (que é um famoso alergênico).
2. Aumento de resistência aos antibióticos
Para se certificar de que a modificação genética "deu
certo", os cientistas inserem genes (chamados marcadores) de bactérias
resistentes a antibióticos. Isso pode provocar o aumento da resistência a
antibióticos nos seres humanos que ingerem esses alimentos. Em outras palavras,
pode reduzir ou anular a eficácia dos remédios à base de antibióticos, o que é
uma séria ameaça à saúde pública.
3. Aumento das substâncias tóxicas
Existem plantas e micróbios que possuem substâncias tóxicas
para se defender de seus inimigos naturais, os insetos, por exemplo. Na maioria
das vezes, não fazem mal ao ser humano. No entanto, se o gene de uma dessas
plantas ou de um desses micróbios for inserido em um alimento, é possível que o
nível dessas toxinas aumente muito, causando mal às pessoas, aos insetos
benéficos e aos outros animais. Isso já foi constatado com o milho transgênico
Bt, que pode matar lagartas de uma espécie de borboleta, a borboleta monarca,
que é um agente polinizador. Sequer a toxicidade das substâncias inseridas
intencionalmente nas plantas foi avaliada adequadamente. Estas substâncias
estão entrando nos alimentos com muito menos avaliação de segurança que
qualquer aditivo, corante, pesticida ou medicamento.
4. Maior quantidade de resíduos de agrotóxicos
Com a inserção de genes de resistência a agrotóxicos em
certos produtos transgênicos, as pragas e as ervas-daninhas poderão desenvolver
a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e
"super-ervas". Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como
característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato).
Consequentemente, haverá necessidade de aplicação de maiores quantidades de
veneno nas plantações, o que representa maior quantidade de resíduos tóxicos
nos alimentos que nós consumimos. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) autorizou em 2004 o aumento em cinquenta vezes do limite
de glifosato permitido em alimentos a base de soja. Os prejuízos para o meio
ambiente também serão graves: maior poluição dos rios e solos e desequilíbrios
incalculáveis nos ecossistemas.
RISCOS PARA O MEIO AMBIENTE: os perigos que os
transgênicos podem oferecer ao meio ambiente são muitos.
A inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos faz com que as pragas e as ervas-daninhas (inimigos naturais) desenvolvam a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e "super-ervas". Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato). Isso vai exigir a aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, com maior poluição dos rios e solos. Haverá ainda desequilíbrios nos ecossistemas a partir da maior resistência desenvolvida, ao longo dos anos, pelas pragas e ervas-daninhas.
Para o Brasil, detentor de uma biodiversidade ímpar, os
prejuízos decorrentes da poluição genética e da perda de biodiversidade são
outros graves problemas relacionados aos transgênicos.
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A demanda por ambientes de trabalho mais seguros não são coisas da Idade Comtemporânea. Podemos considerar que trabalhadores estão lutando por melhores condições desde a Idade Média. Em 1381 aconteceu na Inglaterra a maior rebelião de sua história da segurança do trabalho no mundo até o momento conhecida como Peasants’ Revolt. A revolta foi desencadeada por aumento de impostos mas, entre as pautas, estavam a luta por um valor de salário mínimo e melhores condições do ambiente de trabalho.
ResponderExcluirUm campo-minado de perigos
Com a invenção da bomba a vapor no século XVII ouve um incremento rápido da mineração. Com a introdução do novo sistema de bombeamento permitiu-se retirar água de profundidades maiores e a menores custos ampliando a produção e a rentabilidade das minas.
As minas entre os séculos XVIII e XIX frequentemente empregavam crianças e eram incrivelmente perigosas. Além dos acidentes com os equipamentos utilizados para mineração os trabalhadores tinham que enfrentar colapso de minas, deslizamento de rochas, morte por asfixia e ou afogamento em inundações. Gases tóxicos e inflamáveis eram perigos invisíveis que poderiam explodir ou incendiar.
São propriedades básicas das ondas a freqüência, o período e o comprimento de onda. A freqüência (f) é definida pelo número de oscilações ou ciclos por unidade de tempo e no Sistema Internacional é dada em Hertz (Hz). Período (T) é o tempo necessário para que a onda complete um ciclo ou o tempo necessário para que, em dado ponto, o fenômeno se repita em amplitude e fase. Comprimento de onda (X) é a distância percorrida pela onda durante um ciclo ou uma oscilação completa. Velocidade de propagação de uma onda (c) é uma grandeza derivada de 1 e f e pode ser obtida pela equação:
ResponderExcluirNHO 01 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído PDF